Governo pressiona e União Europeia não terá observadores na eleição
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou nesta terça-feira (3/5) que a União Europeia não está entre as instituições internacionais que vão mandar observadores para a eleição brasileira de outubro deste ano.
A Justiça Eleitoral brasileira havia convidado o bloco em março deste ano para enviar representantes, mas houve forte reação contrária do governo federal. O Ministério das Relações Exteriores reagiu ao convite com nota oficial divulgada em 13 de abril, alegando “não ser da tradição do Brasil ser avaliado por organização internacional da qual não faz parte”.
“Note-se que a União Europeia, ao contrário da OEA (Organização dos Estados Americanos) e da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), por exemplo, não envia missões eleitorais a seus próprios Estados-membros”, dizia ainda a nota.
Nesta terça, ao anunciar quais entidades tiveram o convite confirmado, o TSE informou, em nota, que “em conversas preliminares com representantes da União Europeia, o TSE constatou que não estavam presentes todas as condições necessárias para viabilizar uma missão integral de observação eleitoral, que inclui a visita de dezenas de técnicos e trata de diversos temas relacionados ao sistema eleitoral”.
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