Das 38 ambulâncias do Samu-DF, 28 estão com defeito e na manutenção
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal conta com uma frota de 38 ambulâncias. Embora sejam essenciais para o resgate de pessoas envolvidas em acidentes ou intercorrências, apenas 10 carros estão rodando atualmente. Com 28 veículos na manutenção, os profissionais do Samu perdem capacidade de prestar um atendimento mais rápido à população. A situação tem causado indignação entre os trabalhadores de saúde da área.
A Secretaria de Economia é a responsável pelo contrato corporativo para o reparo dos veículos do GDF. Segundo a pasta, das 28 que estão com o conserto em andamento, 14 aguardam reavaliação do valor apresentado para a manutenção.
Veja a situação dos veículos em manutenção:
10 com ordens de serviço aprovadas;
14 com ordens de serviço aguardando reavaliação do valor cotado;
3 veículos não foram levados à oficina para realização do orçamento;
1 veículo com problema de motor que não pode ser reparado imediatamente.
Na quinta-feira (7/4), dois pedidos foram recebidos no sistema. Além disso, há cinco ambulâncias de hospitais e unidades básicas de saúde, que não pertencem ao Samu, esperando restauração. Segundo a Economia, essas cinco estão dentro do prazo regular de atendimento.
A pasta ressaltou que os veículos da Secretaria de Saúde, em geral, são atendidos prioritariamente por comporem o rol de serviços essenciais à assistência dos moradores da capital do país.
Reclamações
As recorrentes “baixas” têm gerado insatisfação entre os profissionais do Samu. Alguns relataram que, em uma noite, em março deste ano, apenas oito viaturas estavam rodando.
Além disso, com poucas ambulâncias, os profissionais estão sobrecarregados e não dão conta da demanda das 33 regiões administrativas. As reclamações chegaram ao deputado distrital Jorge Vianna (PSD). O parlamentar anunciou que pretende adotar medidas a fim de minimizar os problemas. “Vou pedir mais celeridade na manutenção das ambulâncias e acompanhar os processos. É um serviço importante que não pode ser deixado de lado”, disse ao Metrópoles.
Com informações do Metropoles